A Colômbia reiterou ante a OEA (Organização dos Estados Americanos) seu pedido de "desculpas públicas ao governo e ao povo do Equador" por sua ação militar do fim de semana em território equatoriano, mas defendeu o ataque que matou o número dois das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) no último sábado (1º).
Em um discurso inflamado ante o Conselho Permanente da OEA, o representante colombiano, Camilo Ospina, reiterou as desculpas do seu governo pelo ataque que matou Raul Reyes, número dois e porta-voz internacional das Farc em território equatoriano.
Mas Ospina também voltou a negar que aviões colombianos tenham ingressado em território equatoriano e disse que os governos do Equador e Venezuela devem uma "explicação ao povo colombiano".
"Aviões colombianos não entraram em território equatoriano", afirmou o representante. Porém, "helicópteros colombianos ingressaram em território equatoriano" para inspecionar o acampamento das Farc, alvo do ataque, a 1,8 km da fronteira com a Colômbia, segundo Ospina.
A ação militar da Colômbia em território equatoriano colocou os países em uma crise diplomática histórica. Quito rompeu relações com Bogotá na segunda-feira, ao mesmo tempo em que a Venezuela expulsou os representantes colombianos em Caracas, e os dois países deslocaram tropas para suas fronteiras com a Colômbia.
O que o presidente da Colômbia fez foi vergonhoso para a américa latina, ele provou que está ao lado do imperialismo, sem respeito ao país vizinho e com um pensamento exclusivamente unilateral.
Deixo aqui minha imensa solidariedade aos guerrilheiros mortos no equador.
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